terça-feira, 24 de maio de 2011

Variações do Amor

A minha felicidade estoura como bolhas de água em plena ebulição.



O gosto do amor é como receita de brigadeiro.


Começa fraco. Leite condensado, açúcar, chocolate em pó e manteiga.
Depois você não consegue desgrudar. Ele pega liga e fica tipo unidos venceremos.
E o terceiro passo. Quando ele está pronto sua mente diz para parar de comer mas seu subconsciente não lhe deixa soltar.
É assim, doce de mais. As vezes amargos. As vezes na medida certa. Mas sempre enlouquecedor.



Pode ser comparado também a comer morango com chantilly.
A primeira mordida é azedinha, devido o morango, mas sempre deixa um gostinho de quero mais.
As próximas mordidas são inconsciente, vamos nos deliciando e aprofundando sem ver o quanto estamos nos esbaldando.



Outros levam o amor como se estivesse cozinhando angú.
Coloca todos os ingredientes para um bom angú. Vai mexendo até engrossar. Depois quando está quase pronto a pessoa vai cozinhando por um tempo indeterminado aquele mingau. Mas a pessoa deve tomar cuidado com o tempo que deixa cozinhando. Porque o angú pode queimar. E o namoro esfriar.



O importante mesmo é amar intensamente como se toma um pote de sorvete!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Buscando a felicidade plena




Hoje acordei e pensei: não vou na aula hoje.
Ai eu abri os olhos em direção ao despertador que marcava 6h40 da manhã e eu pensei novamente: vou na aula sim. Eu preciso resolver meu estágio e vai ser hoje.

Como de costume, tomei um banho correndo sai sem café da manhã e peguei o ônibus mais tarde do que de costume.

Cheguei a faculdade as 8h20, e o professor não fez a chamada. Às 9h45 eu já estava na aula de fotografia, quando meu professor apenas corrigiu a prova que tinha dado na aula passada e nos liberou às 10h30. Fiquei me perguntando: por que vim a aula hoje?

Mas eu precisava entregar um relatório no núcleo de estágio da faculdade. Esse era o início da minha busca pela felicidade plena!

Entrei no laboratório e ao abrir meu e-mail um grande amigo tinha me enviado uma vaga de estágio na área que sempre sonhei. Olhei bem para a tela do computador me certificando de que era real, mas na mesma hora eu recebi um telefonema.

Do outro lado era um consultor de estágio me comunicando de que eu poderia ir até a empresa hoje porque o meu contrato de admissão estava pronto.

Os meus pensamentos já não me pertenciam. Foi ai que além de pedir a Deus para iluminar meus caminhos lembrei deste mesmo amigo que me mandou o e-mail. Naquele instante enviei a ele um e-mail pedindo ajuda e, como de costume esse amigo, que já virou um anjo na minha vida, foi realmente um instrumento do papai do céu. Ele me aconselhou e tirou um peso das minhas costas.

Mas ainda tinha um problema. Não saia da minha cabeça como eu ia me apresentar para assinar um contrato vestida com um jeans, uma regata, um All Star prateado e pra completar o luque uma mochila colorida.

Fiquei pensando: Como alguém vai querer dar um estágio para uma estudante que nem sabe se vestir direito para assinar um contrato.

E muitos poderiam falar: vai em casa primeiro e se arruma.

Sim. eu poderia, mas eu, como a maioria dos estudantes, estava quebrada (sem dinheiro). O detalhe era que da faculdade na empresa eu gasto 16 minutos a pé.

Em meio aos meus pensamentos, me lembrei do filme "A Procura da Felicidade". Me veio na cabeça a cena em que o ator Will Smit sai da delegacia, descalço, com uma camiseta e com a calça manchada de tinta. E mesmo desta forma, com toda a honestidade que ele apresentou perante o contratante ele conseguiu o emprego.

Foi quando pensei comigo mesma: o filme é baseado em fatos reais. Então isso aconteceu. Além do mais eu nunca desisti de um sonho e não vai ser por isso que vou desistir agora!

A minha caminhada começou. Sai da faculdade às 11h, peguei o caminho errado, andei muito, andei de mais, peguei ruas que nunca tinha ouvido falar na vida, mas cheguei.

Cheguei lá "pregando" por andar quase 1h em baixo de um sol forte. Mas consegui firmar o meu contrato.

Agora alguns vão se perguntar e o estágio de jornalismo esportivo que ela tanto queria?

Vou conseguir, isso é fato! Porque quando você tem um sonho e corre atrás dele você o consegue. Mas para chegar até ele é preciso percorrer um longo caminho e eu já estou trilhando o meu!

Atualizado no dia 25 de agosto de 2017.