Diário de Bordo - 2º Dia em Buenos Aires

O segundo dia em Buenos Aires, na Argentina, foi de muito frio. Apesar do vento gelado que cortava os nossos rostos, estávamos bastante animados.

Esse era o dia que reservamos para conhecer o famoso estádio La Bombonera, a casa do Boca Juniors, onde já aconteceram jogos incríveis entre times argentinos e brasileiros!

Para chegar até lá, pegamos um metrô e um ônibus. Já falei o quanto fiquei satisfeita com o transporte coletivo de Buenos Aires, né?! Rápido, eficiente, e prático.

Todos usam o cartão, independente da classe social. Ninguém paga o passe com dinheiro dentro do ônibus, o que facilita e muito para o motorista e torna a viagem mais ágil. O valor da passagem é cobrado por trecho de viagem. Isso quer dizer que você paga menos caso o destino seja próximo ao ponto de embarque.

Quando chegamos ao estádio do Boca, meu coração gelou, assim como o frio que estava sentindo na rua. Parecia que estava revivendo as minhas lembranças, quando assistia na sala de casa com meu pai uma partida dos times mineiros contra os argentinos pela Libertadores da América.

A visita custou cerca de ARS 520 (pesos), aproximadamente R$260 (reais) para nós dois. Começamos o tour pelo estádio na loja do clube, umas forma de induzir a compra dos objetos personalizados do time.

São muitas camisas, entre a oficial de jogo e os uniformes de viagem. Também encontramos bonés, calças, calção de jogo, canecas, garrafinhas, entre outros personalizados. Mas achamos o preço alto e não trouxemos nada.

Em seguida, foi a vez de conhecermos o museu do Boca. O frio que senti no início da viagem passou. Já sentia o sangue quente dos argentinos que também faziam a visita pelo local. 

No museu, podemos conhecer um pouco da história do time, as conquistas e também o trajeto do clube até se tornar a potência que é hoje na América Latina.

Em seguida, visitamos os vestiários e fomos as arquibancadas. Ficamos próximo ao gramado. Que sensação, meus amigos. Foi incrível!

Fiquei por alguns minutos imaginando o estádio com sua capacidade máxima, 49.000 mil torcedores, gritando, pulando, cantando o hino, ligando sinalizador, e balançando bandeira.

Queríamos mesmo acompanhar uma partida do Boca da arquibancada, mas não conseguimos porque chegamos um dia após a partida e viemos embora antes do outro jogo seguinte.



Serviço:
Quem: La Bombonera, estádio do Boca Juniors 
Onde: Brandsen 805, C1161 CABA, Argentina
Quando: Todos os dias, das 10:00 às 18:00 horas.

Quanto: Há vários passa-portes. Optamos pelo de R$130 por pessoa, que deu direito a conhecer o museu, o vestiário e a arquibancada do campo.  

                                 


Caminito

Após essa visita incrível ao estádio do Boca, resolvemos conhecer o bairro La Boca, onde o campo está localizado. 

As ruas são estreitas, escuras e as casas bem simples. Mas o lugar ganhou título de museu a céu aberto em função das casas terem revestimento de chapa de zinco e paredes coloridas. Além das lojinhas e restaurantes comida típica.

No centro do bairro, encontramos o Caminito, principal rua da região, onde está localizada a loja dos melhores alfajor do mundo, a Havana. O prédio, onde fica a loja, é um dos pontos turísticos mais procurados de Buenos Aires. Vale a pena conhecer.

Serviço: 
Quem: Caminito
Onde: Rua Caminito, La Boca

Fundação Proa

No fim da tarde, fomos tomar um café na Fundação Proa. O espaço fica em um prédio de três andares de frente para o rio da Prata. 

O café, localizado no último andar do edifício, tem um espaço charmoso com puffs, bancos, mesinhas e uma visão privilegiada do bairro, do porto e do rio.

Por lá, comemos um brownie, tomamos um café e aproveitamos o por do sol. Que delícia de dia! Que vontade de retornar! 

Serviço: 
Quem: Fundação Proa
Onde: Avenida Don Pedro de Mendoza 1929
Quando: De terça a domingo de 11:00 às 19:00
Quanto: A entrada no Museu gira entorno de ARS 50 a 80. A entrada para o Café Proa é gratuita. Um e dois cafés: ARS 205

Diário de Bordo - 1º Dia em Buenos Aires

Acordamos com um vento gelado batendo em nossos rostos. O cheiro do café, que invadiu o quarto, também ajudou no despertar. Nos arrumamos e descemos para o "desayuno", como falam na argentina, o café da manhã nosso aqui no Brasil.

Acostumados com o pão francês, nos deparamos com o tradicional croissant, acompanhado por manteiga, geleia, e o famoso doce de leite argentino. Que delícia! Após o café da manhã reforçado, tomamos coragem para enfrentar o frio e conhecer a capital argentina.

Ficamos surpresos em como a cidade é bem planejada e principalmente em como o transporte coletivo funciona por lá. Descobrimos uma estação do metrô bem na esquina do hotel em que estávamos. 

Improvisando um portunhol, pedimos ajuda para comprar o cartão de passagem, mas havia um problema no sistema do terminal em que estávamos. O segurança da estação foi muito gentil, liberou a nossa entrada sem realizar a cobrança e nos orientou a comprar o passe em outra estação.       

Na plataforma do metrô, encontramos um mapa com todas as linhas e trajetos realizados por elas. Fomos nos orientando por esse gráfico encontrado em todas as estações. Foi bem fácil utilizar o metrô. Andamos a cidade inteira literalmente usando esse transporte. 

Nesse primeiro dia, fomos conhecer a sede do governo argentino, a Casa Rosada. Uma série de manifestações eram realizadas no Centro da cidade devido a apresentação de uma proposta que pedia a liberação do aborto no país. Pessoas contrárias e a favor da causa se encontravam na área central para cobrar uma posição dos parlamentares argentinos.

Por isso, a Casa Rosada estava fechada para visitação. Mesmo admirando apenas por fora, confesso, fiquei impressionada com a beleza do prédio. Andamos um pouco pelo local e encontramos o museu da Casa Rosada que estava aberto.

A entrada é gratuita e é feita pela rua lateral ao prédio da sede do governo. O museu fica no subsolo,  onde funcionava no século XVIII o Forte de Buenos Aires, que protegia a cidade. Já no século XXI, o lugar passou por uma reforma, preservando a estrutura original de 1855, e abriga o museu que conta a historia política do país.

Lá é possível encontrar fragmentos da história política e cultural do país. Nas paredes de tijolinhos, encontramos placas que conta como o futebol, por exemplo, influenciou a política argentina. É um passeio bem legal!

Serviço
Quem: Casa Rosa
Onde: Balcarce 50, C1064 CABA, Argentina
Quando: sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Quanto: totalmente gratuita.

Serviço
Quem: Museu da Casa Rosa
Onde: Avenida Hipólito Yrigoyen S/N, Buenos Aires, Argentina
Quando: quarta, quinta, sexta, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Quanto: totalmente gratuita.