terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Diário de Bordo - A Chegada em Buenos Aires

Embarcamos no aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, no voo 8762, no fim da noite de quarta-
feira. Ainda era dia 1º de agosto de 2018, quando deixamos a capital das Minas Gerais, no Brasil, com destino a capital argentina, Buenos Aires.

Chegamos ao nosso destino final às 1h30 da madrugada do dia 2 de agosto, 3h30 após nossa partida. A viagem foi tranquila, deu para dormir boa parte do trajeto e acordar antes do pouso no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, na Argentina. 

Quando a aeronave começou a descer percebemos o quanto a cidade era linda vista a noite e do céu. A água que contorna boa parte da capital, onde fica o porto, dá todo um chame a cidade. 

Confesso que durante a viagem, no tempo em que fiquei acordada, me peguei pensando por várias vezes em como seria estar em um país desconhecido. E se eu ou o Lipe passássemos mal? Se acontecesse algum acidente com a gente? Pensei no meu portunhol. Meu Deus, que medo. Mas com a aterrizagem me acalmei. 

Nosso primeiro passo depois de pegar as malas foi passar pela alfândega, por sermos brasileiros, entramos apenas com nossas identidades e recebemos um ofício, carimbado, em que dizia o tempo que iriamos ficar no país e qual era o nosso objetivo ali. No nosso caso, estávamos de férias. 

Se você possui passaporte, vão carimbar o seu documento, especificar o tempo e o objetivo na viagem nele. É importante lembrar que você precisa andar com o passaporte ou com esse ofício durante todo o tempo que estiver no país. 

O processo na aduana foi super tranquilo. Os argentinos são muito educados e até brincam com a nossa aflição em estar pela primeira vez no país.

Depois desse processo, acionamos um Uber e fomos para o Buenos Aires Inn Hotel, que ficava próximo a área hospitalar, na avenida Venezuela. 

Os termômetros marcavam 12ºC, mas a sensação térmica era menor, certamente. Eu nunca senti tanto frio na vida. Dei graças a Deus por estar vestida com uma bota de cano longo, jaqueta de couro e cachecol.  

Em meio ao meu portunhol, consegui conversar com o motorista do Uber. Ele nos contou que a namorada dele é brasileira e que se mudou para a Argentina para cursar medicina. Situação comum entre os jovens universitários. Muitos brasileiros optam por morar no país vizinho para estudar, já que lá é muito mais fácil passar em uma universidade pública. Conversamos durante todo trajeto até o hotel. 

Ao descermos do carro, percebemos que estava mais frio do que pensávamos. Agradecemos ao motorista do app e vimos fumaça sair de nossas bocas, era impressionante.

Chegamos, finalmente, ao Buenos Aires Inn Hotel. Nos assustamos um pouco porque achamos o lugar muito mal cuidado e o quarto bem escuro. Mas os funcionários foram bem agradáveis. 

Percebi que no quarto tinha apenas um cobertor de casal normal e eu estava morrendo de frio, como nunca tinha passado antes. O Lipe solicitou outra coberta e rapidamente os funcionários do hotel nos atenderam. 
Conseguimos dormir, por volta de 3h da manhã, com a ansiedade de começar o roteiro de sete dias pela terra do Maradona.

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