Enquanto não chega o dia de conhecer as Cataratas do Iguaçu e
a Usina de Itaipu, no Paraná, pagamos R$5,25, cada, e embarcamos em um
ônibus internacional com destino ao Paraguai.
Em pouco menos de 20
minutos, depois de ficarmos parados por um tempinho na ponte da
amizade, cruzamos a fronteira e desembarcamos no país vizinho.
Vestida
com minha camisa do Atlético Mineiro, clube do coração, ouvi pessoas
gritando: "Galo". Um paraguaio chegou a dizer, em tom de brincadeira ao
príncipe, para que não me deixasse usar aquela blusa no país deles. O
comentário é uma gozação entre torcedores, já que o time mineiro venceu
nos pênaltis o Olímpia do Paraguai e conquistou a Libertadores de 2013
dentro do Mineirão, em Belo Horizonte.
Quase não percebi as brincadeira
porque estava impressionada com a bagunça daquele trânsito. Pessoas,
animais, ônibus, motos e carros disputam espaço nas ruas. Além da
confusão no tráfego, há muitas barracas de ambulantes nos passeios e
pessoas anunciando seus produtos. Uma bagunça que chega a ser engraçada.
Tem muita coisa com o preço bom. Lá é possível comprar em real, peso e
em dólar, mas é preciso estar com o dinheiro em mãos porque ao pagar no
débito há um acréscimo de 5% em todas as lojas.
Não compramos nada
demais. Fomos mesmo pra conhecer e, depois de rodar bem, voltamos. Dessa
vez, fizemos a passagem a pé.
Já do lado brasileiro, almoçamos em um
restaurante pequeno. Pegamos o prato feito. Tudo muito gostoso e barato.
Arroz, feijão, macarrão, salada, mandioca e dois pedaços de frango saiu
por uma bagatela de R$10. Isso mesmo. Comemos super bem por um preço
impressionante. Na volta, pegamos um ônibus local e pagamos R$ 3,85
cada. Cheguei no hotel ansiosa para conhecer os outros pontos turísticos dessa região.
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