segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Diário de Bordo - 3º Dia em Foz do Iguaçu

Esse foi o dia mais agitado desde que chegamos a Foz do Iguaçu, no Paraná. Saímos do hotel às 8h30 e pegamos um ônibus municipal em direção a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Já na chegada, a estrutura, que foi iniciada há mais de 40 anos, assusta pela sua grandiosidade. 

Da recepção até a barragem, andamos quase 20 minutos no ônibus da própria Usina. Com a aproximação da barragem de 196 metros de altura, ficamos impressionados. São mais de 60 mil metros cúbicos de água que dão vazão - quase 40 vezes a mais que as Cataratas. 

Para mantê-la em pleno funcionamento, são necessários mais de 8 mil trabalhadores, atuando diariamente. Dos 14 mil megawatts produzidos na Usina, 80% são consumidos por paraguaios e 15% por Estados brasileiros - Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiros, Espírito Santos e Brasília. Esses e outros dados foram nos passados durante a visita técnica realizada na Usina. 

Optamos por um passeio que dá a possibilidade do visitante pegar um ônibus e passar por uma estrada que fica no interior da empresa, sendo possível conhecer de perto a estrutura dos captadores de água, os geradores e o controle. Todo o trajeto é feito por um ônibus da própria Itaipu. 







Ao fim desse passeio, conhecemos o Ecomuseu, que abriga a história do local desde antes da construção da empresa binacional de propriedade dos governos brasileiro e paraguaio. No início dos anos 1960, quando a obra foi idealizada, a cidade contava com 30 mil habitantes. Mesmo que todos os moradores do município estivessem aptos para o trabalho, não seriam suficiente para a construção.

Dessa forma, foi necessário contratar trabalhadores de todos os Estados do país. Com o aumento no número de habitantes, foi preciso também realizar a criação de três novos bairro. Passados todos este anos, mesmo com a conclusão do projeto em 2007, o município ainda liga sua vida econômica a Usina. 

Além de ser uma geradora de trabalho, a empresa bionacional está ligada à projetos sociais que auxiliam os moradores da região, nada mais justo, uma vez que utiliza de nossas riquezas naturais. 

Após conhecer parte da história desse município encantador, no fim do dia, ainda encontramos um tempinho para visitar o refúgio ecológico de Itaipu. Ansiosa pelo dia de amanhã.

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